So I’m a Spider, so what? (Kumo desu ga, Nani ka?) é um anime do gênero isekai que vem da série de light novels criada por Okina Baba e estreou no mês de janeiro.
A adaptação vem pelo selo Crunchyroll Originals, que já trouxe coisas boas e outras, nem tanto… Mas a julgar pela propaganda que a Crunchy fez eles esperam ter uma boa recepção da obra.
Confesso que fiquei meio bolado quando recebi essa tarefa no sorteio da RD3 pois não é minha praia, mas posso dizer no mínimo que fiquei surpreso.
Contudo, se foi uma surpresa boa ou ruim você só vai descobrir me acompanhando até o final…
- Gênero: Isekai, comédia, fantasia, aventura
- Estúdio: Millepensee
- Material fonte: light novel
- Episódios: 24, em dois cours
- Página do anime na (Cúpula) no (MAL)
Sinopse e design de So I’m a Spider so what?
A obra conta a historia de Kumoko, codinome de Hiiro Wakaba, uma menina sem nenhum traquejo social que sofria bullying de outra garota. Desprezada na classe e com uma família destruída, encontrou nos jogos de RPG sua válvula de escape.
No começo do primeiro episodio, acontece uma explosão na sala de aula e ela acorda reencarnada como uma aranha de dungeon, um dos monstros mais básicos e fáceis de encontrar nesses ambientes.
Todavia, a nossa spider-girl entende que estará ferrada se não fizer algo para mudar a sua realidade e começa a agir.
Ahhhh, o fato de eu chamá-la carinhosamente assim é de propósito, pois tem uma referencia muito legal ao amigão da vizinhança nesses 3 episódios.
Falando de traço, eu definitivamente nunca imaginaria que fosse gostar de aranha. Dá vontade de invadir aquela dungeon e proteger aquela criatura. Eu vibrei com cada conquista dela, e fiquei preocupado quando ela estava em apuros, definitivamente eu a queria como pet!
Praticamente um webtoon
Protagonista vindo de outro mundo, passa por maus-bocados enquanto progride suas habilidades e experimenta a vida em um servidor de MMORPG.
Eu poderia colocar essa sinopse genérica de todo webtoon de luta aqui, exceto pelo fato de ser uma aranha e ser uma menina. Isso já diferencia de uma maneira positiva.
Contudo, uma coisa que me chamou a atenção foi as batalhas que a spider-girl enfrentou: todas muito bem coreografadas e com uma movimentação e ângulos de câmera muito fodas.
O mundo é bem explorado, tendo em vista que vi apenas 3 episódios. A mitologia, o sistema de classes e tipos de monstros estão bem fundados.
No que toca a parte sonora, eu me amarrei bastante na abertura, a musica é muito legal e passa a idéia que o anime quer mostrar.
Por outro lado, em relação ao encerramento, que troço odioso! Só consegui assistir na primeira vez. Uma confusão de palavras em japonês em um BPM altíssimo, tornando a experiência 10x mais irritante.
Eu não me lembro de ficar tão puto assim com uma op/ed desde que vi Lucky Star, cheguei a me arrepiar aqui kkkkkkkkkk.
Finalizando as primeiras impressões de So I’m a Spider so what?
Comecei a ver esse anime muito receoso, afinal não é um tema no qual tenho porto seguro para falar, porém ao entender a dinâmica do anime já na sua abertura resolvi dar uma chance.
Posso dizer com certeza que não me arrependi, encontrei uma história muito legal, apesar de se basear em clichês. A spider-girl me cativou muito, seja pela força de vontade para evoluir em meio aos problemas, quanto ao design antropomórfico dela que é muito bonito.
O cgi presente em alguns momentos não me incomodou, apesar de eu ser um ferrenho opositor dessa técnica. Minha experiência com a primeira temporada de Kingdom ainda me assombra.
Portanto posso bater o martelo, definitivamente recomendo que você, caro leito, veja essa obra e se divirta igual a mim. Certamente continuarei assistindo.